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Pesquisas impulsionam a cafeicultura

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Com tecnologia, a produção brasileira de café quase triplicou em 16 anos.

O Consórcio Pesquisa Café, ao longo dos 16 anos de existência, vem celebrando convênios de cooperação técnica e financeira com entidades de extensão rural, organizações estaduais de pesquisa agropecuária (Oepas) e universidades localizadas nas regiões produtoras. Durante esse tempo, a produção brasileira de café quase triplicou. Com praticamente a mesma área cultivada, o país, que antes produzia 18,9 milhões de sacas de café por ano, passou a produzir 48,5 milhões.

A pesquisa cafeeira é hoje o pilar central da cafeicultura sustentável no Brasil. Os trabalhos são fundamentais para a diversificação, melhoria da qualidade e aumento da produtividade das lavouras. As tecnologias desenvolvidas repassadas aos produtores por meio da assistência técnica e extensão rural trazem melhorias na renda e na qualidade de vida do homem do campo.

A presença de entidades de extensão rural no Consórcio tem colaborado para que os resultados da pesquisa cheguem ao produtor de forma mais planejada e eficiente. Recente convênio firmado pela Embrapa Café com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão rural de Minas Gerais (Emater-MG) estabelece cooperação técnica para transferência, a pequenos e médios produtores, de tecnologias do Consórcio Pesquisa Café, por meio do Programa de Treinamento em Cafeicultura.

Cento e setenta extensionistas capacitados com recursos do convênio entre Emater-MG e Embrapa transmitirão tecnologias desenvolvidas no âmbito do Consórcio Pesquisa Café para cerca de 2,4 mil produtores, especialmente de pequeno e médio portes, e a suas respectivas associações ou cooperativas em 126 municípios.

Segundo a Emater, Minas Gerais possui o maior parque cafeeiro (1.247,11 mil hectares) do país e responde por 51% da produção brasileira de café. O avanço tecnológico já obtido nos últimos anos na pesquisa cafeeira e sua aplicação permitiu o aumento de aproximadamente 71% na produção com apenas 14,5% na área plantada.

O agronegócio café em Minas, que tem mais de 1 milhão de hectares plantados, gera pelo menos 4 milhões de empregos diretos e indiretos, o que mostra sua importância não só econômica, mas também social para o Brasil.

Devido à diversidade de regiões ocupadas pela cultura do café, o país produz tipos variados do produto, fato que possibilita atender às diferentes demandas mundiais, referentes a paladar e preços. Essa diversidade também permite o desenvolvimento dos mais variados blends, tendo como base o café de terreiro ou natural, o despolpado, o descascado, o de bebida suave, os ácidos, os encorpados, além de cafés aromáticos, especiais e de outras características. (Com informações da Embrapa).

Fonte: Diário do Comércio – MG


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